Diga Agora

A morte é injusta, hoje estamos comemorando e amanhã ou daqui a pouco até mesmo, umas grandes incógnitas da vida, temos planos, mas pra que planos, temos encontro, mas pra que agendar, marcamos aquele churrasco para o próximo final de semana, mas pra que tudo isso se no dia seguinte estaremos sofrendo.

Onde estaremos não sabemos. Só sabemos que as grandes pessoas que mudaram nossa vida se vão, mas as lembranças sem elas não teríamos saudades.

Fazemos homenagens, mas para que se não estará presente fisicamente para recebê-las, então homenageie agora, diga “obrigado”, diga “lembrarei sempre de você”, diga “eu te amo”, diga o que sente de coração, por que talvez não tenha tempo para dizer.

Educação Base

Fala-se muito em educação nos meios de comunicação, mas infelizmente não é essa realidade que se vê nas ruas, praças e ambientes públicos, as pessoas sempre esperam receber para doar, em vez de doar sem esperar receber. A educação começa muito cedo, no berço, pais com instruções educam melhor, mas não ficam longe os pais que dão amor para a criança.

Uma família instruída e com amor, seria o ideal para um país crescer, não adianta deixar na escola, colégio ou universidade sem acompanha o que ele anda fazendo. A instrução não é aquela com nível superior, pós, mestrados e doutorado, mas ciente da realidade do mundo, que sem educação, a pessoa não tem muitas chances de sobreviver com dignidade.

A educação base começa dentro de casa, uma responsabilidade não somente da mãe, mas do pai, os pais tem que ser exemplos de virtudes, dignidades, ética, força e coragem. Mostrar que essas qualidades abrem mais portas que o dinheiro. Esse é o problema das pessoas querem possuir bens, como se fosse ela a resposta para uma inclusão social, mas esquecem da sabedoria.

Temos que mostrar para a criança, que o conhecimento é a fonte de poder, com ele, não se é induzido facilmente, suas opiniões são ouvidas, e que pode ir mais além do que se imagina.

Pessuti nega saber de outdoors que o agradecem por trazer Copa

Orlando Pessuti voltou hoje de Nassau, nas Bahamas, onde aconteceu a cerimônia de anúncio das 12 cidades brasileiras que vão receber jogos da Copa do Mundo de 2014. Curitiba, como era esperado, está entre elas. As condições oferecidas pela capital paranaense são uma das melhores, se for feita uma comparação de indicadores sócio-econômicos com outras subsedes do torneio. Mas há quem credite o fato de Curitiba ser uma das cidades escolhidas para a Copa a questões políticas. E o vice-governador, para essas pessoas, seria o principal responsável por isso. Pelo menos é o que consta em vários outdoors espalhados pelo Estado com agradecimentos a Pessuti pela, digamos assim, “conquista”.

Só que o próprio vice-governador, ao desembarcar no aeroporto internacional Afonso Pena na manhã desta quarta-feira, tratou logo de negar ter sido quem mandou colocar os outdoors. Ele negou inclusive saber da existência deles.

Pessuti também concedeu uma entrevista coletiva em uma sala de reuniões do próprio aeroporto. Segundo ele, agora que Curitiba já foi escolhida como subsede, o próximo passo é tentar fazer com que o Estado receba outros eventos da Fifa antes da Copa do Mundo. E depois, durante a realização do torneio, em 2014, receber o centro de imprensa, onde vão trabalhar jornalistas de todo o mundo.

Na próxima segunda-feira, questões como essas vão ser discutidas durante a primeira reunião marcada pela CBF com a participação de políticos após o anúncio das cidades-sede. Ainda neste mês, também está previsto um encontro com o presidente Lula.

À espera de ajuda financeira do governo federal por meio do programa de aceleração do crescimento para investimentos públicos - o chamado PAC da Copa – nem o vice-governador e o presidente da Paraná Esporte, Ricardo Gomyde, souberam dizer, durante a coletiva de hoje, quanto que o governo estadual deve gastar com a realização do evento. Por enquanto, não há qualquer previsão.

Fonte: CBN Curitiba

Carroça Vazia

Certa manhã o meu pai, muito sábio, convidou-me a dar um passeio no bosque.
Deteve-se subitamente numa clareira e perguntou-me:
- Além dos pássaros, ouves mais alguma coisa? Apurei os ouvidos e respondi:
Estou a ouvir o barulho de uma carroça.
- Isso mesmo, disse o meu pai, de uma carroça vazia.
Perguntei-lhe:
- Como sabe que está vazia, se ainda a não vimos?
- Ora, é fácil! Quanto mais vazia está a carroça, maior é o barulho que faz. Cresci e hoje, já adulto, quando vejo uma pessoa a falar demais, aos gritos, tratando o próximo com absoluta falta de respeito, prepotente, interrompendo toda a gente, a querer demonstrar que só ele é dono da verdade, tenho a impressão de ouvir a voz do meu pai a dizer:
- Quanto mais vazia a carroça, maior é o barulho que faz!